Jogo permite 'comprar' filhos adotivos
Um jogo disponível na Internet permite a mulheres virtualmente endinheiradas comprar roupas, lingerie e...órfãos. O jogo My Minx tem causado polémica ao transformar os filhos adotivos de celebridades como o casal Angelina Jolie e Brad Pitt em acessórios fashion.
O jogo permite montar personagens virtuais e enfeitá-las com acessórios comprados com dinheiro virtual. Só que, nas prateleiras, em meio a blusas e bolsas, há também órfãos. As crianças levam nomes dos filhos adoptivos de celebridades como a cantora Madonna e o actor Ewan McGregor.
Além dos nomes, as idades e nacionalidades das crianças são fiéis à realidade. Na clínica virtual de adopção do My Minx, as jogadoras podem optar entre Maddox, de oito anos e natural do Camboja, Pax, cinco anos e vietnamita, ou Zahara, etíope de quatro anos todos os três adoptados por Angelina Jolie e Brad Pitt na vida real.
Depois de pagar pelo processo de adopção, as jogadoras devem vestir as crianças com roupas dos mais caros estilistas e podem até lucrar algum dinheiro com a venda de fotos para revistas de celebridades. Segundo a filosofia do jogo, quanto mais filhos adoptivos, melhor: as jogadoras podem desafiar umas às outras para ver quem tem a família mais fashion e "diversificada".
Mas a polémica do My Minx não para por aí. O jogo, desenvolvido na Inglaterra, permite ainda que suas personagens saiam para beber e dançar em busca de homens. Para aquelas que querem esticar a noite, o jogo oferece preservativos virtuais e até pílulas do dia seguinte. Não há restrição de idade para participar do jogo.
O My Minx foi lançado em Dezembro de 2009 e já conta com mais de 20.000 inscritos, que incluem meninas de até 7 anos de idade. Alguns pais e organizações não governamentais já se mostram horrorizados com a nova diversão das crianças.
Christopher Evans, um dos criadores do jogo, se defende. "Não tem sentido dizer que nosso jogo é uma má influência para as crianças. Nós tentamos defendê-las do mundo real", afirmou Evans. Segundo ele, o jogo pode funcionar como uma fase de "treinamento" para a vida adulta. "Nós devemos deixar que elas tomem suas próprias decisões sobre que jogo querem jogar. O jogo ensina sobre o mundo real. Os métodos contraceptivos e a pílula do dia seguinte são apenas uma parte do jogo. Não estamos encorajando essas garotas, isso é apenas um reflexo da vida real", concluiu Evans.
Créditos: Abril.com
O jogo permite montar personagens virtuais e enfeitá-las com acessórios comprados com dinheiro virtual. Só que, nas prateleiras, em meio a blusas e bolsas, há também órfãos. As crianças levam nomes dos filhos adoptivos de celebridades como a cantora Madonna e o actor Ewan McGregor.
Além dos nomes, as idades e nacionalidades das crianças são fiéis à realidade. Na clínica virtual de adopção do My Minx, as jogadoras podem optar entre Maddox, de oito anos e natural do Camboja, Pax, cinco anos e vietnamita, ou Zahara, etíope de quatro anos todos os três adoptados por Angelina Jolie e Brad Pitt na vida real.
Depois de pagar pelo processo de adopção, as jogadoras devem vestir as crianças com roupas dos mais caros estilistas e podem até lucrar algum dinheiro com a venda de fotos para revistas de celebridades. Segundo a filosofia do jogo, quanto mais filhos adoptivos, melhor: as jogadoras podem desafiar umas às outras para ver quem tem a família mais fashion e "diversificada".
Mas a polémica do My Minx não para por aí. O jogo, desenvolvido na Inglaterra, permite ainda que suas personagens saiam para beber e dançar em busca de homens. Para aquelas que querem esticar a noite, o jogo oferece preservativos virtuais e até pílulas do dia seguinte. Não há restrição de idade para participar do jogo.
O My Minx foi lançado em Dezembro de 2009 e já conta com mais de 20.000 inscritos, que incluem meninas de até 7 anos de idade. Alguns pais e organizações não governamentais já se mostram horrorizados com a nova diversão das crianças.
Christopher Evans, um dos criadores do jogo, se defende. "Não tem sentido dizer que nosso jogo é uma má influência para as crianças. Nós tentamos defendê-las do mundo real", afirmou Evans. Segundo ele, o jogo pode funcionar como uma fase de "treinamento" para a vida adulta. "Nós devemos deixar que elas tomem suas próprias decisões sobre que jogo querem jogar. O jogo ensina sobre o mundo real. Os métodos contraceptivos e a pílula do dia seguinte são apenas uma parte do jogo. Não estamos encorajando essas garotas, isso é apenas um reflexo da vida real", concluiu Evans.
Créditos: Abril.com
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