17/07/2009

Très Jolie


Ao contrário das simples mortais, Angelina-Deusa-Jolie não precisa escolher entre carreira e filhos, fama e amor, dinheiro e felicidade. Ela faz o que quer, tem o que deseja e conquista a todos. Como consegue?
A dona do marido que pedimos a Deus e da boca que encomendaríamos ao Diabo fala sobre sua vida com Brad Pitt, dos seis! ? filhos e dos seus esforços para tornar este mundo um lugar mais justo.

Ok, ela é linda. E tem aquele bocão de fazer muita mulher cometer qualquer despautério para conseguir igual. Também conquistou "o" homem. Mas, como aqui em NOVA só beleza não põe a mesma, fiquei me perguntando: por que tantas leitoras elegeram Angel-linda a capa perfeita? O que há por trás daquele rosto, daquele jeito pouco comum de levar a vida? Minha aposta é que essa geminiana inconstante nunca teve medo de ousar, experimentar ? e errar. Coragem, seu nome é Angelina. Para assumir os muitos lados da sua personalidade e correr atrás dos seus sonhos.

Ela teve uma infância atribulada, sofreu de depressão na adolescência fez inúmeras tatuagens: Casou-se duas vezes: aos 20, com o ator Jonny Lee Miller; e aos 25 com o também ator Billy Bob Thornton. Nesse meio tempo entregou-se a um affair com uma atriz, beijou ardentemente o irmão na boca... Só depois de muito se expor (e de quebrar a cara aqui e ali), o equilíbrio (não é o que todas buscamos?) foi chegando perto dos 30 anos. Mas, lógico, para Angelina a harmonia veio de forma intensa. Em 2002, pouco antes de se tornar embaixadora do Alto-Comissariado para Refugiados das Nações Unidas, adotou um bebê. "Quando saí do Camboja pela primeira vez [após filmar Tomb Raider], senti que estava deixando algo para trás", lembra a atriz. "Ao voltar de uma missão humanitária, soube que era a mãe de Maddox assim que coloquei os olhos nele". Começou então a transformação de garota-rebelde-com-lábios-em-fúria em mulher centrada e poderosa. Ela mesma assume que são os seus filhos que a definem.

"Ninguém vai saber quem sou realmente olhando apenas a minha foto no tapete vermelho. Meus pequenos dizem muito mais sobre mim." Quando filmou A Troca, contou que só conseguia dormir depois de apertar cada um nos braços. Sim, porque depois de Maddox adotou a etíope Zahara e o vietnamita Pax, já ao lado de Brad Pitt. É, ela robou o coração do homem dos nossos sonhos. O moço inclusive saiu de um casamento (com Jennifer Aniston) para assumir as crianças da heroína militante e ter com ela mais mais três ? a linda Shiloh e os gêmeos Knox e Vivienne. A questão é que eles parecem feitos um para o outro ? e não apenas no sentido romântico. Juntos, carregam a prole para lá e para cá e deixaram de ser apenas um lindo casal de famosos para encarnar uma dupla atuante no planeta: têm uma fundação (que acabou de doar 1 milhão de dólares aos refugiados do Paquistão), constroem casas para as vítimas do fora Katrina nos EUA... Isso enquanto protagoniza o thriller Salt e ele lança Inglorious Bastards, ainda sem título no Brasil. Verdade que não poucos os rumores anunciando o fim do conto de fadas moderno Jolie-Pitt. Mas eles, que não ligam para fofocas negam. E nós, que acreditamos no amor eterno, torcemos pelo par perfeito. Bem, a essa altura, acho que matei a charada. Quem não quer deixar sua marca no mundo, ajudar quem precisa e às vezes , só para desestressar , surgir linda no tapete vermelho ao lado de um homem como Brad? Angelina consegue. Não à toa que foi eleita pela revista Forbes, em junho, a celebridade mais influente do mundo.
A seguir, a estrela não pede, abre passagem.


Qual é a melhor parte do seu dia?

Adoro chegar à noite em casa e encontrar Brad. Muitas vezes tomamos banhos juntos, só nós dois , e conversamos sobre como foi o dia.

O que você ama no Brad?

Ele é humilde, comprometido e muito mais calmo do que eu. E também é um carinhoso e preocupado. Brad é meu melhor amigo. Dedica-se de corpo e alma a tudo o que faz. Tem os pés no chão. Ele me ensinou a ser mais paciente e a aproveitar tudo o que temos, além de ter mudado várias coisas em mim! Antes de encontrá-lo, por exemplo , eu não queria ficar grávida. Sempre quis adotar, mas não sentia o desejo de experimentar a maternidade biológica. Essa vontade nasceu quando o conheci.

Então o marido ideal existe?

Não! Mas o Brad é o companheiro perfeito. Admiro o seu jeito de viver. Tenho orgulho dele. Ele sempre pensa no que é melhor para as crianças e para mim. Em poucas palavras o Brad é um homem fantástico!

De onde vem o seu desejo de ajudar os necessitados?

A verdade é que eu realmente gosto de ajudar. Quero entender o mundo em que vivemos. Amadureci muito desde que me envolvi com causas humanitárias.


Você e Brad trabalham juntos em projetos humanitários?

Sim, estamos envolvidos com nossa fundação, a Jolie-Pitt Foundation, que ajuda crianças doentes.


E vocês contam aos seus filhos sobre as causas com as quais se envolvem?

Sim, tentamos explicar a cada um o que fazemos e inclusive criamos projetos sociais em nome deles em diferentes países. Esperamos que um dia eles se sintam responsáveis também. Todos sempre viajam conosco e a verdade é que vivemos em vários lugares: passamos uma semana na Etiópia, duas em Berlim, algumas em Nova York. Eles já entenderam que o mundo não é o mesmo em toda parte e começaram a questionar as diferenças que viram. Queremos que lutem pela igualdade.

O que significa para você ser embaixadora do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados?

Ao ver a pobreza de perto, perguntei a mim mesma: com que você se preocupa tanto? É saudável, tem comida. Não dá para ignorar o fato de existirem milhões de pessoas sofrendo mundo afora. Eu quero ajudar. Há alguns venho me encontrando com congressistas e senadores para promover causas humanitárias. Esses não são os encontros mais fascinantes, acredite, mas é a única forma das coisas acontecerem.

Como enfrenta os paparazzi?

É complicado, mas não posso me queixar. Para nos livrarmos deles depois que os gêmeos nasceram, por exemplo, vendemos as fotos apenas para duas revistas e elas ajudaram financeiramente a nossa fundação.

Você ainda gosta de atuar?

É uma grande honra ser capaz de dividir o que faço em um filme com milhões de espectadores. Não vejo isso como superficial. Nem vai contra o que faço pelos menos privilegiados do planeta.

Há dez anos você parecia uma rebelde em Hollywood. Alguma vez sentiu necessidade de se desculpar por uma atitude do passado?

Nunca achei necessário pedir perdão ou explicar o que fiz ou senti. Por sorte, muita gente pensa assim.

Nenhum arrependimento ?

Nenhum. Não sou perfeita e não me importo se meus erros vêm à tona. Alguém pode aprender com eles.

Você tem alguma memória de infância que guarda com carinho?

Quando eu era menina , minha mãe [Marcheline Bertrand, falecida em 2007] se matou de trabalhar para dar uma casa a mim e ao meu irmão. Enquanto isso, meu pai [o ator Jon Voight] ganhava um Oscar e vivia com outra mulher. É por isso que quando eu levei a uma estatueta por Garota Interrompida dediquei a ela. Minha mãe me ensinou a ser uma lutadora. Ela é minha maior inspiração.

Texto: Karina Hollo
Revista Nova / Edição de Julho de 2009



Retirado de O Diário de Angelina Jolie

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